Nem sempre ando de 673 (Linha Méier - Parada de Lucas), prefiro evitar pegar esse ônibus pois ele passa pelo Jacarezinho, comunidade do Rio de Janeiro considerada de risco... Mas nas vezes que ando nessa linha registro em meu celular Nokia as mesmas imagens. Minha vista conta os que vivem nas ruas, os que aparecem dormindo nas calçadas, quantos estão reunidos com seus copinhos na mão, quantos perambulam... Conto cinquenta, sessenta, setenta apenas num pequeno trajeto do ônibus que me leva para o trabalho. Compartilho com todos, principalmente aqueles que nunca passaram ou evitam (por razões óbvias) passar por este lugar. Entendam que a fotografia é um momento de oportunidade rara, mas em se tratando de Jacarezinho, registrar tais imagens não exige esforço nenhum, de tão comuns que são. Os jovem e crianças que aqui aparecem não estão preocupados em se esconder. Os que se escondem são a maioria. Portanto registro apenas a ponta do iceberg . Zyricardo, março de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Quem foi Mário Magalhães da Silveira
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Mário Magalhães da Silveira |
Mário Magalhães da Silveira, formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia ao lado de Nise da Silveira. Casaram-se e compartilharam uma vida e uma trajetória brilhante até seu falecimento em 1986.
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Mário Magalhães da Silveira em momento da vida pública |
"Com a queda do Estado Novo, delineou-se uma crise crescente da política nacional de saúde, recolocando em debate a forma como vinham se estruturando os serviços de saúde. O sanitarista Mário Magalhães da Silveira surgiu então como liderança da nova escola sanitária no Brasil, que atingiu seu apogeu no início dos anos 1960: a Escola Nacionalista-Desenvolvimentista. A principal questão que esse movimento se colocava referia-se ao círculo vicioso pobreza versus doença, posto como linha de atuação do ideário dos 'jovens turcos'. Travava-se também um debate sobre a questão administrativa, girando em torno da centralização ou descentralização da estrutura sanitária — indagava-se se os serviços de saúde deveriam ser municipalizados, administrados pelas comunidades locais ou deveriam seguir um modelo único, vertical e centralizado.” Fontes para a história dos 50 anos do Ministério da Saúde (Ana Luce Girão Soares de Lima; Maria Marta Saavedra Pinto)
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Casal Mário Magalhães da Silveira e Nise da Silveira Final dos anos 20 |
Tomando como seus pontos de reflexão a falência das perspectivas "companhistas" e "americanas", introduziu a discussão do desenvolvimentismo, da integração das ações, do planejamento em saúde, (...) Foi no período Goulart, como presidente da Sociedade Brasileira de Higiene, em 1962, e como secretário geral da 3ª CNS, em 1963, que ele capitaneou um esforço coletivo de "releitura" do conjunto dos problemas de saúde e da organização dos serviços de saúde no Brasil.” Caderno de Pesquisa 06 da Unicamp -1989
“Mário Magalhães da Silveira, segundo o Professor Francisco de Oliveira, era um médico que combinava extraordinariamente demografia, sociologia e saúde pública. Trabalhava cada uma dessas áreas com o rigor científico do especialista, e os ultrapassava, ao interligar essas questões numa síntese macrossocial. Pode-se dizer que essa visão interdisciplinar tornava-o um grande cientista social.”
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Mário Magalhães da Silveira em momento da vida pública |
Sobre o Livro
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Livro de Mário Magalhães da Silveira |
Livro: Política nacional de saúde pública: a trindade desvelada - economia - saúde - população / National public health policy: the disclosed triad - economy - health - population.
Autores: Silveira, Mário Guimarães da; Silva, Rebeca de Souza e(org); González de Morell, Maria Graciela(org).
Traz o pensamento de um sanitarista - Mário Magalhães da Silveira - que protagonizou uma parte importante da história da saúde pública brasileira. Dedicou-se a estudos sobre pobreza e desigualdade no país, tendo como ideal a construção de um Brasil mais justo. Surgiu como liderança da nova escola sanitária no Brasil, que atingiu seu apogeu no início dos anos 1960: a escola nacionalista-desenvolvimentista. Ao apresentar e comentar o quadro sanitário brasisleiro de 50 anos atrás, Mário Magalhães deixou registrado o sentido da promoção à saúde e da prevenção da doença.(AU)
Imagens extraídas do Livro.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
fotos do cotidiano (clique na imagem)
Um achado no Centro do Rio, na 1º de Março, perto do CCBB. Seria arquitetura art déco?
Passando pela Feira do Lavradio, eis com que nos deparamos.
Extravagante arquitetura. Não entendi a calha...
Veja o prédio todo.
Tentei pegar os pássaros migrando.
Lateral do Municipal.
Um arranha-céu desponta ao fundo... Mas a beleza do Municipal é soberana.
Mas a beleza do Municipal é mais soberana.
Mas a beleza do Municipal é muito mais soberana.
Art déco também temos em Ramos.
Lixo na Supervia - Passarela na Penha, Rua Ibiapina, próximo a uma loja de pneus...
Entulho na Supervia.
Lembra das caçambas do Alemão? Deram uma melhorada. Você sabia que neste local havia um fonte? A primeira do Morro do Alemão, onde os moradores antigamente enchiam as latas. Lata d'água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria... Devia é ter um jardim no local, com placa e tudo.
Igreja da Penha -Paisagem vista da Clínica da Família Felippe Cardoso
Igreja da Penha - Paisagem vista de uma passarela sobre a linha férrea.
Mais arquitetura... CCBB>
Mais arquitetura... Contrastes. (quase peguei um avião)
Mais arquitetura... Preciso anotar o nome dos prédios.
Esta foto reúne 03 estilos arquitetônicos.
Coisa rara.
Todas as fotos foram tiradas de um celular Nokia.
Todas as fotos foram tiradas de um celular Nokia.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
fotos do cotidiano
Difícil achar um ponto de ônibus com uma cobertura, uma sombrinha. O ponto que aparece na foto fica num lugar meio deserto... Mas ele tinha 02 coberturas quase debaixo do viaduto.
Outra foto do ponto de ônibus.
Da série Placas Estranhas: Abertura do binário entre Olaria e Ramos. Você sabe o que é isso? Eu também não sei.
Da série Placas Estranhas. A placa é tão grande que cobre a visão da pracinha em Ramos.
Outra placa agora na Penha. Tirou a visão do pessoal do ponto de ônibus.
Casal que vive sob uma carreta abandonada na Av. Dom Helder Câmara. Todos os dias eles estão lá, juntinhos...
Pra terminar. Você sabe quem administra o Cacique de Ramos? É o Onça!
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