Precisei de jornal velho para empacotar alguma coisas e olha que eu achei na lixeira do prédio. O Globo de 28/12/2012 publicou no Segundo Caderno essa matéria interessante. Isso que é reciclagem. Os melhores livros de 2012 foram escolhidos por Guilherme Freitas, José Castello, Mànya Millen e Suzana Velasco. Veja o link da matéria no site de O Glogo: clique aqui
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Quem não tem simpatia pelo Bangu e América
Quem não tem simpatia por um desses clubes? Bangu e América são grandes times de história e tradição.


A história do Bangu Atlético Clube começa realmente em fins do século XIX. Dentro da Fábrica Bangu, técnicos ingleses, recém chegados, falaram do futebol. Os filhos da terra ficaram empolgados com a narrativa dos bretões, sobre a nova modalidade desportiva. Das conversações, nasceu a idéia de fazer-se um "field". "Field" era como os ingleses denominavam o campo de futebol. Mas... e as bolas? Já havia uma trazida pelo técnico Thomas Donohoe, ou melhor, seu 'Danau" (essa bola ao que tudo indica, foi a primeira bola de futebol da Cidade Maravilhosa).
Era da Inglaterra que vinha o equipamento industrial da Fábrica, dentro de enormes caixas de madeira. Alguém foi a Londres a serviço da Fábrica. Eis que um dia ao ser aberta, na Fábrica, uma dessas Caixas, encontrou-se bem camuflado, um pacote contendo uma bola de couro para a prática do futebol, novinha, com bomba e tudo para enchê-la e alguns pares de chuteiras.
Ao iniciar-se pois, o século XX, já se praticava o futebol em Bangu, em uma área cedida pela Companhia Progresso Industrial do Brasil e que seria, como foi, um campo provisório, localizado bem ao lado direito das salas de trabalho então existentes.
Em dezembro de 1903, retornando de um passeio que fizera a sua terra natal, a Inglaterra, o Sr. Thomas Donohoe trouxe mais duas bolas de futebol.
Sentindo o entusiasmo que despertava em todos, o novo jogo o Sr. Andrew Procter sugeriu a fundação de um "club". Após uma reunião preparatória, na qual tomaram parte os Srs. Andrew Procter, John Starck, José Villas Boas, Thomas Donohoe, Clarence Hibbs, Willian French, Willian Procter, Martinho Dumiense, José Medeiros, José Soares, Frederich Jacques e Thomas Hellowell, quando se decidiu, definitivamente, fundar-se o "club", dias após, precisamente a 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão (depois Rua Ferrer e hoje Av. Cônego Vasconcelos) foi, oficialmente, fundado o Bangu Atlético Clube, com a presença dos Srs. Andrew Procter, Clarence Hibbs, Frederich Jacques, John Starck, José Soares, Segundo Maffeu, Thomas Hellowell, William French, William Hellowell e William Procter.
Leia mais: http://www.bangu.net/clube/historia.php
A 18 de setembro de 1904, Alberto Koltzbucher, Alfredo Guilherme Koehler, Alfredo Mohrsted, Gustavo Bruno Mohrsted, Henrique Mohrsted, Jayme Faria Machado e Oswaldo Mohrsted fundaram o América Football Club sob o lema: "Nunca abandonar o América, mesmo nas maiores crises".
A reunião aconteceu na residência de Alfredo Mohrstedt, no número 83 da Rua Praia Formosa, que se chama, hoje, Rua Pedro Alves, no Cais do Porto.
O América, juntamente com Bangu, Botafogo, Esporte Clube Petrópolis, Fluminense e Futebol Atlético Clube fundou a Liga de Football do Rio de Janeiro, a primeira federação do futebol carioca, para a qual ainda foram convidados o Payssandu e o Rio Cricket.
Amilcar Teixeira Pinto, que iria tornar-se o primeiro capitão do América e organizador do primeiro time de futebol, ingressou no clube. Acontece a primeira partida oficial, e foi contra o Bangu. Resultado: América 1x6 Bangu.
A reunião aconteceu na residência de Alfredo Mohrstedt, no número 83 da Rua Praia Formosa, que se chama, hoje, Rua Pedro Alves, no Cais do Porto.
O América, juntamente com Bangu, Botafogo, Esporte Clube Petrópolis, Fluminense e Futebol Atlético Clube fundou a Liga de Football do Rio de Janeiro, a primeira federação do futebol carioca, para a qual ainda foram convidados o Payssandu e o Rio Cricket.
Amilcar Teixeira Pinto, que iria tornar-se o primeiro capitão do América e organizador do primeiro time de futebol, ingressou no clube. Acontece a primeira partida oficial, e foi contra o Bangu. Resultado: América 1x6 Bangu.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Caso contado por Frei Betto sobre Dom Helder
Certa noite, a polícia fez batida numa favela da capital pernambucana, em busca do chefe do tráfico de drogas. Confundiu um operário com o homem procurado. Levou-o para a delegacia e passou a torturá-lo. Vizinhos e a família, desesperados, ficaram em volta da delegacia ouvindo os gritos do homem. Até que alguém sugeriu à esposa do operário recorrer a Dom Helder. A mulher bateu na igreja das Fronteiras: “Dom Helder, pelo amor de Deus, vem comigo, lá na delegacia do bairro estão matando meu marido a pancadas”. O prelado a acompanhou. Ao chegar lá, o delegado ficou assustadíssimo: “Eminência, a que devo a honra de sua visita a esta hora da noite?” Dom Helder explicou: “Doutor, vim aqui porque há um equívoco. Os senhores prenderam meu irmão por engano”. “Seu irmão?!” “É, fulano de tal – deu o nome – é meu irmão”. “Mas, Dom Helder – reagiu o delegado perplexo -, o senhor me desculpe, mas como podia adivinhar que é seu irmão. Os senhores são tão diferentes!”. Dom Helder se aproximou do ouvido do policial e sussurrou: “É que somos irmãos só por parte de Pai”. “Ah, entendi, entendi”. E liberou o homem.
Caso contado por Frei Betto sobre Dom Helder
Caso contado por Frei Betto sobre Dom Helder
Próximo Assunto, O Rei da Vela, de Oswald de Andrade
O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, encenação do Teatro Oficina (José Celso e Cia). Curtam uma prévia do que vem por aí.
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"Antes de os portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil já tinha descoberto a felicidade" Oswald de Andrade |
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Cartaz do Filme O Rei da Vela |
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Trecho do Estatuto da Associação de Energias e Trabalhos de Comunicação Sem Fronteiras-Uzyna-Uzona |
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Cartaz do Espetáculo |
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Pierre Verge foi Enredo da União da Ilha em 1998
Vem ver, vem ver a bateria arrepiar
Xirê, Sapucaí vai tremer
Pra Fatumbi Ojuobá
Vem ver, vem ver a bateria arrepiar
Xirê, Sapucaí vai tremer
Pra Fatumbi Ojuobá
Vem brilhar, um dom divino
Na regência de Ifá, nasce o filho do destino
E com a Ilha travessa o mar
O navio é negreiro, ô ô ô
E na vinda vem os orixás
Pra surgir nossos terreiros
Na cultura Yorubá nagô, ô ô
Se entrega por inteiro
E se sagrou babalaô
Homem branco feiticeiro
Negro chora, negro ri, amor, amor
Negro é raça, negro é grito
Negro é tão bonito
Fatumbi fotografou
Negro chora, negro ri, amor, amor
Negro é raça, negro é grito
Negro é tão bonito
Fatumbi fotografou
Jubiabá
E com Jubiabá na memória
Muda sua trajetória, vem-se embora
E da Bahia faz o seu canto
Se torna filho de santo, de mãe senhora
E sua obra no candomblé
Mostra a força do nosso axé
E a grandeza dessa nação
Iluminado pela paz de Oxalá
É luz que brilha com seu encanto
É Ilha de Todos os Santos
Vem ver, vem ver a bateria arrepiar
Xirê, Sapucaí vai tremer
Pra Fatumbi Ojuobá
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