terça-feira, 4 de outubro de 2011

Quem foi Mário Magalhães da Silveira

Mário Magalhães da Silveira
Em 2007, dentro de um unidade pública de saúde, encontrei um livro entre pilhas de papel que provavelmente iriam para o lixo. O livro se chamava “Política nacional de saúde pública: a trindade desvelada - economia - saúde – população” de Mário Magalhães da Silveira. Dei uma folheada e gostei. Desde então a figura de Mário Magalhães da Silveira passou a ser para mim uma referência sobre saúde pública e exemplo de servidor público. Quem ousar estudar Saúde Pública deve conhecer Mário. Em seu trabalho ele aponta as relações entre pobreza, desigualdade, promoção da saúde e prevenção da doença no Brasil.

Mário Magalhães da Silveira, formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia ao lado de Nise da Silveira. Casaram-se e compartilharam uma vida e uma trajetória brilhante até seu falecimento em 1986.

Mário Magalhães da Silveira em momento da vida pública
"Com a queda do Estado Novo, delineou-se uma crise crescente da política nacional de saúde, recolocando em debate a forma como vinham se estruturando os serviços de saúde. O sanitarista Mário Magalhães da Silveira surgiu então como liderança da nova escola sanitária no Brasil, que atingiu seu apogeu no início dos anos 1960: a Escola Nacionalista-Desenvolvimentista. A principal questão que esse movimento se colocava referia-se ao círculo vicioso pobreza versus doença, posto como linha de atuação do ideário dos 'jovens turcos'. Travava-se também um debate sobre a questão administrativa, girando em torno da centralização ou descentralização da estrutura sanitária — indagava-se se os serviços de saúde deveriam ser municipalizados, administrados pelas comunidades locais ou deveriam seguir um modelo único, vertical e centralizado.” Fontes para a história dos 50 anos do Ministério da Saúde (Ana Luce Girão Soares de Lima; Maria Marta Saavedra Pinto)
Casal Mário Magalhães da Silveira e Nise da Silveira
Final dos anos 20
“Representando as novas posições, surgiu com ênfase o médico sanitarista Mario Magalhães da Silveira, que pertenceu ao grupo dos sanitaristas da década de 20, mas que atingiu na década de 50/60 sua maior expressividade a.partir da crítica que fez à política governamental para a saúde pública, em 1948, inserida .no PLANO SALTE, e do modelo adotado pelo SESP. Foi no interior do ISEB que produziu e expôs o conjunto de suas idéias.

Tomando como seus pontos de reflexão a falência das perspectivas "companhistas" e "americanas", introduziu a discussão do desenvolvimentismo, da integração das ações, do planejamento em saúde, (...) Foi no período Goulart, como presidente da Sociedade Brasileira de Higiene, em 1962, e como secretário geral da 3ª CNS, em 1963, que ele capitaneou um esforço coletivo de "releitura" do conjunto dos problemas de saúde e da organização dos serviços de saúde no Brasil.” Caderno de Pesquisa 06 da Unicamp -1989

“Mário Magalhães da Silveira, segundo o Professor Francisco de Oliveira, era um médico que combinava extraordinariamente demografia, sociologia e saúde pública. Trabalhava cada uma dessas áreas com o rigor científico do especialista, e os ultrapassava, ao interligar essas questões numa síntese macrossocial. Pode-se dizer que essa visão interdisciplinar tornava-o um grande cientista social.”
Mário Magalhães da Silveira em momento da vida pública

Sobre o Livro
Livro de Mário Magalhães da Silveira
Livro: Política nacional de saúde pública: a trindade desvelada - economia - saúde - população / National public health policy: the disclosed triad - economy - health - population.

Autores: Silveira, Mário Guimarães da; Silva, Rebeca de Souza e(org); González de Morell, Maria Graciela(org).

Traz o pensamento de um sanitarista - Mário Magalhães da Silveira - que protagonizou uma parte importante da história da saúde pública brasileira. Dedicou-se a estudos sobre pobreza e desigualdade no país, tendo como ideal a construção de um Brasil mais justo. Surgiu como liderança da nova escola sanitária no Brasil, que atingiu seu apogeu no início dos anos 1960: a escola nacionalista-desenvolvimentista. Ao apresentar e comentar o quadro sanitário brasisleiro de 50 anos atrás, Mário Magalhães deixou registrado o sentido da promoção à saúde e da prevenção da doença.(AU)

Imagens extraídas do Livro.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

fotos do cotidiano (clique na imagem)

Um achado no Centro do Rio, na 1º de Março, perto do CCBB. Seria  arquitetura art déco?

 Passando pela Feira do Lavradio, eis com que nos deparamos.

 Extravagante arquitetura. Não entendi a calha... 

Veja o prédio todo.


Tentei pegar os pássaros migrando.

Lateral do Municipal. 

 Um arranha-céu desponta ao fundo... Mas a beleza do Municipal é soberana.

Mas a beleza do Municipal é mais soberana.

 Mas a beleza do Municipal é muito mais soberana.

Art déco também temos em Ramos.

 Lixo na Supervia - Passarela na Penha, Rua Ibiapina, próximo a uma loja de pneus...

Entulho na Supervia.

 Lembra das caçambas do Alemão? Deram uma melhorada. Você sabia que neste local havia um fonte? A primeira do Morro do Alemão, onde os moradores antigamente enchiam as latas. Lata d'água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria... Devia é ter um jardim no local, com placa e tudo.

 Igreja da Penha -Paisagem vista da Clínica da Família Felippe Cardoso

 Igreja da Penha - Paisagem vista de uma passarela sobre a linha férrea.

 Mais arquitetura... CCBB>

  Mais arquitetura... Contrastes. (quase peguei um avião)
  Mais arquitetura... Preciso anotar o nome dos prédios.

 Esta foto reúne 03 estilos arquitetônicos.

 Coisa rara.



Todas as fotos foram tiradas de um celular Nokia.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

fotos do cotidiano



Difícil achar um ponto de ônibus com uma cobertura, uma sombrinha. O ponto que aparece na foto fica num lugar meio deserto... Mas ele tinha 02 coberturas quase debaixo do viaduto.

 
Outra foto do ponto de ônibus.

 Da série Placas Estranhas: Abertura do binário entre Olaria e Ramos. Você sabe o que é isso? Eu também não sei.

Da série Placas Estranhas. A placa é tão grande que cobre a visão da pracinha em Ramos. 

Outra placa agora na Penha. Tirou a visão do pessoal do ponto de ônibus.


 Casal que vive sob uma carreta abandonada na Av. Dom Helder Câmara. Todos os dias eles estão lá, juntinhos...

Pra terminar. Você sabe quem administra o Cacique de Ramos? É o Onça!